Fumar
não tem desculpa! - Articulista:
Theresa Catharina
Fumar
não tem desculpa!
Theresa Catharina de Góes Campos
As estatísticas nos assustam,
revelando os sofrimentos e as mortes
de fumantes e até de não-fumantes,
prejudicados pelo vício de quem não
respeita a própria saúde, vindo a
causar, também, prejuízos à
sobrevivência do próximo.
Crianças – desde bebês, têm a
respiração afetada por adultos. Vão
crescendo e, muito precocemente,
adquirem a dependência do cigarro.
Os especialistas afirmam que,
fumando mais jovens, as pessoas
enfrentam maiores dificuldades para
abandonar o vício.
Em sociedade, no lar e no trabalho,
indivíduos convivem em ambientes que
deveriam ser protegidos da fumaça
letal. Os problemas se agravam, a
produtividade diminui. Em
elevadores, salas de aula,
bibliotecas, teatros e cinemas,
transportes públicos e outros locais
fechados, os não-fumantes exigem
atitudes disciplinares dos
responsáveis pelos locais, inclusive
porque há legislação proibindo o
fumo nesses espaços.
Racionalmente, fumar não tem
desculpa! E a ética demanda respeito
pelo próximo. Quem fuma precisa
procurar ajuda para se livrar sem
demora do vício. Pelo seu próprio
bem, deve assumir um programa de
recuperação. Sua vida – e a de sua
família, de seus amigos e colegas –
vai mudar para muito melhor, quando
o tabaco for abandonado.
Quem não fuma enfrenta situações em
que a cortesia, a firmeza, como
instrumentos de aproximação e
comunicação com o fumante, precisam
ser empregados como rotina, para
criarem a disciplina de respeito aos
outros cidadãos, adeptos do tabaco.
O nervosismo do fumante pode levar a
conflitos, discussões e atos
violentos entre as partes, caso a
abordagem provoque exaltação ou
descontrole.
Como fumar em locais fechados não
tem desculpa, o jeito é dar bom
exemplo, principalmente aos mais
jovens. Afinal, pessoas inteligentes
e responsáveis sempre encontram
atividades interessantes, criativas,
afastadas de vícios. Tabaco saiu de
moda há muito tempo!
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