O Prêmio
- O Prêmio Nacional
da Imprensa Brasileira - Mérito
Dom João VI foi instituído com o
objetivo de reconhecer a atuação
de personalidades que atuam em
suas respectivas áreas
profissionais e institucionais e
que estão contribuindo para o
desenvolvimento, progresso e
aprimoramento do ser humano e da
humanidade.
A Imprensa
- A transferência da Corte
Portuguesa para o Brasil trouxe
à então Colônia inestimáveis
benefícios, dentre os quais a
criação de uma imprensa oficial.
Pelo decreto assinado em 13 de
maio de 1808, o Príncipe Regente
D. João criava a Impressão Régia
no Rio de Janeiro, cujo objetivo
era de imprimir, com
exclusividade, todos os atos
normativos e administrativos
oficiais do governo. Em 10 de
setembro de 1808, é impresso o
primeiro jornal no Brasil,
chamado Gazeta do Rio de
Janeiro.
Primeira página do primeiro
jornal impresso no Brasil, a
Gazeta do Rio de Janeiro, de
10 de setembro de 1808.
As
Entidades - Os Conselhos
Superiores das entidades: IBEG
(Instituto Brasileiro de Estudos
Governamentais), IBEM Nacional
(Instituto Brasileiro de Estudos
Monárquicos), Fenai/Faibra
(Federação Nacional da Imprensa
/ Federação das Associações de
Imprensa do Brasil) e AIDF
(Associação da Imprensa do
Distrito Federal), indicam
ilustres personalidades para
serem homenageados com a outorga
do Prêmio Nacional da Imprensa
Brasileira - Mérito Dom João VI.
Os Agraciados - Em todo o
País poucas e seletas
personalidades são indicadas,
juntamente com pessoas renomadas
e distintas personalidades de
um País Amigo (nesta ano o
Japão, importante Nação, está
sendo contemplado com a
indicação de ilustres
personalidades), ao Conselho
Superior para a Outorga do
Prêmio Nacional da Imprensa
Brasileira - Mérito Dom João VI
que estará acontecendo em Noite
de Gala, no próximo dia 30 de
junho (quarta-feira – às 21h) em
Brasília (DF), Brasil, com as
honrosas presenças de
representantes da Família
Imperial Brasileira, autoridades
brasileiras e diplomáticas.
O auspicioso evento contará com
a presença e cobertura dos
principais colunistas sociais do
país e personalidades
conceituadas das mais diversas
áreas que estarão prestigiando a
solenidade e também sendo
homenageadas.
A organização é do IBEG
(Instituto Brasileiro de Estudos
Governamentais), IBEM Nacional
(Instituto Brasileiro de Estudos
Monárquicos), Fenai/Faibra
(Federação Nacional da Imprensa
/ Federação das Associações de
Imprensa do Brasil) e AIDF
(Associação da Imprensa do
Distrito Federal).
Dom João
VI - A significativa
homenagem se presta na figura
ímpar do Rei D. João VI, Patrono
da Imprensa Brasileira, o
segundo filho da rainha de
Portugal, dona Maria I, Princesa
do Brasil, com seu tio-marido
dom Pedro III.
Dom João
Maria José Francisco Xavier de
Paula Luis Antonio Domingos
Rafael.
Em 13 de maio
de 1767, no Palácio Real da
Ajuda, próximo a Lisboa, nasceu
aquele que seria um dia dom João
VI, tendo por padrinho de
batismo o rei da França, Luís
XV. Com a morte prematura de seu
irmão mais velho, José (1788),
passou à sucessão direta do
trono português.
Aos 18 anos
casou-se com dona Carlota
Joaquina, de 10 anos, filha do
rei Carlos IV de Espanha. No
conturbado casamento foram
gerados nove filhos, entre eles
dom Pedro e dom Miguel,
respectivamente soberanos no
Brasil e em Portugal.
A doença
mental da rainha Maria I
levou-o, em 15 de julho de 1799,
ao título de Príncipe Regente,
após sete anos de governo como
herdeiro da Coroa. Ao saber que
as tropas francesas, comandadas
pelo General Junot, avançavam
pelo interior de Portugal, tomou
a decisão de trazer para o
Brasil, em 1807, a capital do
reino.
(1816-1826: D.
João VI a D. Pedro IV) - Só no
reinado de D. João VI
(1816-1826), quando as invasões
napoleónicas forçam a Corte a
vir para o Brasil, se inaugura
uma nova bandeira: a chamada
brasileira. A esfera armilar, um
antigo emblema pessoal de D.
Manuel e já usado na bandeira
das naus da carreira do Brasil,
foi apropriadamente acrescentada
por este à bandeira real, para
simbolizar o Reino de Portugal e
Brasil, sendo a coroa colocada
em cima da esfera. O escudo
volta a ter a ponta redonda, no
formato português.
A resolução
da transferência da corte para o
Brasil manteve intacto o poder
soberano dos Braganças, evitando
que ocorresse em Portugal o
mesmo que na Espanha e em outros
reinos, onde os governantes
foram feitos reféns do imperador
Napoleão. Dom João punha em
prática um plano já arquitetado
pelo Marquês de Pombal 50 anos
antes.
Segundo Maria
Beatriz Nizza da Silva é
"difícil saber ao certo quantas
pessoas aportaram em Salvador e
no Rio de Janeiro". A esquadra,
composta de 8 naus, 3 fragatas,
2 briques, uma escuna e uma
charrua de mantimentos, além de
21 navios comerciais, trouxe a
família real, ministros,
auxiliares, a corte e tudo que
puderam organizar nos dois meses
que antecederam a partida de
Lisboa para o Brasil.
Chega da Família Real Portuguesa
à Bahia - Portinari -
1952, óleo s/ tela, 47X71cm
Na Bahia
chegaram a 23 de janeiro de
1808, onde permaneceram por
quase um mês. A estada foi
marcada pela assinatura, em 28
de janeiro, da carta régia que
determinava a abertura dos
portos brasileiros ao comércio
exterior. Em 7 de março de 1808
ancoravam na Baía da Guanabara,
no Rio de Janeiro, onde
permaneceram até 26 de abril de
1821. Iniciava-se uma nova fase
na história do Brasil e de
Portugal.
A abertura
dos portos, o livre comércio, a
introdução de hábitos culturais
e industriais, a criação de
importantes instituições como a
Imprensa Régia, a Real Junta de
Comércio, e as Academias
modificaram definitivamente o
perfil do país colônia, com a
introdução de novas forças
sociais.
A presença da
corte portuguesa no Rio de
Janeiro alterou o panorama do
cotidiano da cidade que expandiu
o traçado urbano, introduziu
novos estilos arquitetônicos e
apresentou à sociedade uma
maneira cosmopolita de viver.
Entre saraus, festas,
apresentações teatrais,
efervescia a vida política,
social e cultural. De 1808 a
1821 foram recriadas na colônia
americana as instituições
portuguesas que permitiram o
funcionamento do Estado
português, confirmando a citação
de Oliveira Lima que "o regente
e rei D. João VI veio criar e
realmente fundou na América, um
império".
Bandeira do Reino
Unido de Portugal, Brasil e
Algarve (1816-1821) -
Após a vinda da família real
para o Brasil em 1808, o Brasil
passou por várias
transformações, e entre elas, a
elevação a Reino Unido. Criado
em 1815, o Reino Unido de
Portugal, Brasil e Algarve só
ganhou uma bandeira em 13 de
maio de 1816.
Em 1820
eclodiu, no Porto, a revolução
liberal que provocou o regresso
da Corte em 1821. Dom João VI
governou até sua morte no dia 10
de março de 1826, com quase 59
anos. Terminava um reinado
repleto de complexos problemas
pessoais e governamentais. Ao
regressar a Portugal deixou no
Brasil seu filho Pedro, que no
ano seguinte proclamaria a
independência da Colônia.
Dom João VI,
o rei que amou o Brasil e lançou
as bases para emancipação
política brasileira é pouco
conhecido de uns e mal
compreendido por outros. O
marquês de Caravelas, em 1826,
discursando no Senado por
ocasião da morte do Rei disse:
nós todos que aqui estamos temos
muitas razões para nos
lembrarmos da memória de dom
João VI, todos lhe devemos ser
gratos, pelos benefícios que nos
fez: elevou o Brasil a reino,
procurou por todos o seu bem,
tratou-nos sempre com muito
carinho e todos os brasileiros
lhe são obrigados". |