A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA NO BANCO DOS RÉUS
"A people's Agenda", Uma entrevista com o Dr. Matthias Rath, (abril
de 2003 )
Website: www.dr-rath-foundation.org
Após a sua campanha contra a Guerra no Iraque, o público árabe está
muito interessado em saber mais acerca de si. Pode proporcionar-nos
mais informação acerca das suas descobertas?
Permita-me salientar, antes do mais, que sou um médico, um
cientista, mas, sobretudo, um ser humano; sou um habitante deste
planeta que deseja conservá-lo intacto, e, não permitir a sua
incineração numa 3ª Guerra Mundial.
Como médico e cientista, tive o privilegio de contribuir com o meu
trabalho em diversas áreas que, espero possam permitir à humanidade
um mundo mais saudável, e, no melhor dos casos, mais pacífico. As
minhas descobertas na área da saúde natural vocacionadas para a
prevenção e tratamento de doenças do tipo cardiovascular, irão
permitir a erradicação, em grande medida, dos ataques do coração,
apoplexias, hipertensão, falhas cardíacas, arritmias e uma grande
variedade de condições relacionadas, tanto com a actual como com as
gerações futuras.
O meu segundo contributo para a humanidade foi revelar que a
indústria farmacêutica é um dos maiores investimentos do planeta,
que mantém e fomenta uma das maiores decepções da história da
humanidade. Enquanto que os anúncios reflectem uma promessa de
saúde, o mercado principal desta indústria, vocacionada para o
investimento, é a existência e prolongamento das doenças. A
prevenção, o tratamento e a erradicação das doenças ameaçam os
investimentos da indústria farmacêutica e do seu "negócio com a
doença", e, portanto, são combatidos pelo cartel da indústria
farmacêutica. Numa apresentação pública em Junho de 1997,
apresentei, pela primeira vez, uma análise reflectida acerca deste
facto, que a indústria que reclama o monopólio global dos "cuidados
da saúde", é, em si própria, o maior obstáculo para que as pessoas
de todo o mundo possam desfrutar uma vida saudável.
Em terceiro lugar, considero importante salientar que fui capaz de
divulgar esta informação primordial para a vida ao nível mundial.
Este facto converteu-se numa ameaça para os grupos investidores da
indústria farmacêutica multimilionária que, presentemente, tentam
consolidar a sua farpa mundial sobre os povos do mundo inteiro
apoiados por uma força legal mediante leis de protecção e
desrespeito pelos direitos civis.
O pretexto para esta estratégia é conhecido como a "Guerra contra o
terrorismo". Esta guerra contra o terrorismo não é uma guerra real.
É promovida e implementada de um modo estratégico para criar um
estado global de medo e intimidação que permita a implementação
dessas medidas legais drásticas não só na América, mas também no
resto do mundo.
Os meus companheiros, com os que trabalho mais estreitamente, há
mais de uma década que predisseram este desenvolvimento. Foi nessa
época quando o Dr. Linus Pauling, premiado duas vezes com o Prémio
Nobel disse: "As tuas descobertas são tão importantes que assustam
empresas inteiras. Poderiam até dar lugar algum dia a guerras para
evitar que as tuas descobertas sejam aceites ao nível geral."
É licenciado em medicina e trabalhou como médico e investigador,
qual foi o motivo pelo que mudou para o campo da investigação dos
programas de saúde natural?
Comecei com a investigação tradicional sobre os motivos das doenças
cardiovasculares. Naquela época, conhecia-se que os níveis altos de
colesterol eram um dos factores principais que ocasionavam ataques
do coração e apoplexias. Sob a influência dos fabricantes de
remédios para descer o colesterol, os médicos foram informados que
os níveis altos de colesterol deterioravam as paredes das veias,
aumentando a sua contracção, e, finalmente o seu bloqueamento, dando
lugar a ataques do coração e apoplexias. Hoje em dia, sabemos que
era apenas uma história comercial da indústria farmacêutica. Se o
colesterol alto deteriorasse as paredes das veias, teria o mesmo
comportamento ao longo de todo o nosso sistema circulatório. Todo o
sistema ficaria obstruído e não só o coração ou cérebro. Noutras
palavras, sofreríamos também enfartamentos do nariz, das orelhas,
dos joelhos, dos cotovelos, dos dedos e de qualquer outro órgão do
corpo. Evidentemente, este não é o caso.
Descobri também, que as doenças cardiovasculares são completamente
desconhecidas no reino animal, no entanto, são um dos motivos
principais de morte para os seres humanos. A descoberta seguinte foi
os grandes progressos relacionados com a saúde naturalista em todo o
mundo. O organismos dos animais produz a quantidade vitamina C
necessária para a produção de moléculas de fortalecimento do corpo e
do sistema sanguíneo denominado colagénio. Quanta mais vitamina C,
mais colagénio, e portanto, mais estabilidade para as paredes dos
vasos sanguíneos e menos ataques do coração. Os animais padecem
muito raras vezes ataques do coração porque o seu organismo produz a
quantidade necessária de vitamina C. Os seres humanos não podem
produzir as moléculas desta vitamina e, acontece com frequência que
ingerimos poucas vitaminas com a nossa dieta, expondo o nosso
sistema dos vasos sanguíneos ao enfraquecimento e ao desenvolvimento
de depósitos. Estas acumulações têm o seu desenvolvimento, em
primeiro lugar, nas zonas onde os nossos vasos estão expostos a um
stress mecânico, como, por exemplo, as artérias coronárias do
coração.
Esta série de descobertas foi tão convincente que explica não só
qual é o motivo pelo qual os animais não padecem ataques do coração
mas também porque os seres humanos padecem ataques do coração e não
do nariz. Entretanto, estas descobertas tão importantes foram
confirmadas com a documentação obtida mediante investigações e em
estudos clínicos.
Portanto, as descobertas científicas realizadas por mim foram o
motivo mais importante pelo qual deixei a investigação convencional
para passar a estudar as moléculas, as quais são mais relevantes na
altura de prevenir e curar as doenças actuais - as moléculas
produzidas pela própria natureza e que são necessárias para o
funcionamento óptimo das células.
Muitos dos seus trabalhos de investigação foram publicados em
revistas científicas, qual era o alvo da sua investigação?
A descoberta acerca da natureza das doenças cardiovasculares, motivo
dos ataques do coração e dos derrames cerebrais, foi só o principio.
Depois de conhecer que as vitaminas, os minerais, determinados
aminoácidos e os oligoelementos são necessários como "gasolina"
biológica para milhões de células no nosso organismo, parecia óbvio
que não só as doenças coronárias e os ataques do coração poderiam
ser evitados aplicando estes conhecimentos, mas também uma variedade
de doenças e estados de saúde actuais podiam ser evitados aplicando
estas descobertas e melhorando deste modo as condições de saúde
actuais. Durante os últimos anos, no meu centro de investigação, de
colaboração com cientistas e médicos de todo o mundo verificou-se
que, sem nenhum género de dúvidas, as seguintes doenças têm a sua
origem, principalmente, por deficiências a longo prazo destes
micronutrientes (vitaminas, minerais, etc.). Quando se aplica uma
quantidade óptima destes micronutrientes quer na nossa dieta normal
quer ao ingerir suplementos alimentares, os seguintes estados podem
ser evitados em grande medida: hipertensão (ocasionada pela
deficiência de micronutrientes em milhões de células das paredes dos
vasos durante um longo período de tempo), paragem cardíaca
(deficiência de micronutrientes em milhões de células do músculo do
coração) bem como um ritmo cardíaco irregular, problemas
circulatórios relacionados com a diabetes e outros.
Outra descoberta muito importante foi o modo natural de prevenir que
as células portadoras do cancro invadissem todo o corpo. Há alguns
anos, publiquei uma informação na qual afirmava que todas as células
cancerígenas, independentemente do tipo de cancro e do órgão no qual
tivesse o seu início, tinham um alastramento similar. Utilizam
"tesouras biológicas" (enzimas) que são capazes de atravessar o
tecido das moléculas (colagénio) do nosso organismo. Quanto mais
agressivo for o tipo de cancro, maior quantidade destas enzimas
colagénio/digestivas irá produzir.
Esta produção excessiva de enzimas, capaz de destruir o tecido, pode
ser reduzida ou bloqueada por completo de um modo natural usando os
aminoácidos lisina e prolina, combinados com vitamina C e outros
micronutrientes. A nossa empresa de investigação descobriu
recentemente que todos os tipos de células cancerígenas estudados
podem ser bloqueados aproveitando a sinergia deste nutriente na
acção bloqueante destas enzimas. Na Europa e na América existem
centenas de milhares de pacientes doentes de cancro desfrutando
deste método natural de prevenir e tratar o cancro. Centos de
pacientes já estão recuperados da doença. Isto é ainda mais
significativo se tivermos em conta que, até agora, a medicina
convencional tinha estado a considerar o cancro como uma "condena de
morte". Estudamos minuciosamente a informação de muitos pacientes de
cancro, tirando radiografias dos pulmões e dos ossos antes e depois
deste tratamento natural. Podem ver o sucesso documentado na página
web da nossa Fundação: www.dr-rath-foundation.org.
Portanto, encontro-me na posição privilegiada de ter contribuído
para o controlo de algumas das doenças actuais mais comuns. A única
pergunta que continua a vigorar é por que esta informação não é
divulgada por todo o mundo imediatamente? Para responder a esta
pergunta temos de voltar a falar do negócio da investigação
farmacêutica que está a lutar activamente contra qualquer descoberta
que implique o fim do seu mercado global das doenças.
O Sr. Doutor é o fundador de um conceito novo na medicina, a
"Medicina Celular". Poderia explicar o que é a Medicina Celular e os
benefícios da sua implementação?
Hoje em dia, a medicina está dividida em diversas disciplinas
consoante os órgãos do corpo. O cardiologista é o encarregado do
coração, o médico internista do intestino, o ortopedista dos ossos e
das ancas. Esta abordagem dos órgãos ignora o facto que a saúde e a
doença não são estabelecidas ao nível dos órgãos, mas ao nível dos
milhões de células que constituem estes órgãos e o corpo humano. O
único motivo e o mais importante que pode impedir o funcionamento de
uma célula, e, por conseguinte, a doença, é a ausência de bioenergia
ao nível destas células. As moléculas bioenergéticas mais
importantes, necessárias para que estas células funcionem
adequadamente, são as biocatalizadoras, umas moléculas pequenas que
aceleram as reacções químicas nestas células. Os factores mais
importantes nestas moléculas naturais são as vitaminas, os minerais,
os oligoelementos e determinados aminoácidos. A medicina celular é
um novo campo da medicina que aplica os seus conhecimentos na
prevenção e tratamento das doenças mais comuns que existem hoje em
dia. No nosso instituto de investigação da medicina celular,
continuamos a investigar a necessidade específica destes
micronutrientes para prevenir e corrigir doenças específicas,
inclusive as doenças cardiovasculares, o cancro e as doenças
infecciosas.
Já é possível observar que no século vinte e um, a medicina irá
aproveitar os conhecimentos a escala global, facilitando deste modo
à humanidade a possibilidade de erradicar muitas doenças comuns,
incluindo as doenças cardiovasculares e o cancro. Não temos tempo a
perder; todos os habitantes da podem perceber este princípio sem
necessidade de terem estudado medicina. Cada profissional do cuidado
da saúde, cada político responsável pela saúde do seu povo deveria
familiarizar-se imediatamente com estes factos científicos e
implementar programas de saúde nacionais utilizando estes
conhecimentos.
Por que o Sr. Dr. acha que o tratamento e controlo natural é melhor
e mais eficaz que o tratamento tradicional com fármacos? A indústria
farmacêutica é uma indústria investidora. Devido à sua natureza não
pode e não produzirá fármacos para a prevenção ou erradicação das
doenças, por que isto acabaria com estas doenças como mercado para o
uso continuado destes fármacos. Este facto é difícil de compreender
e mais difícil ainda de aceitar. Mas esta é a verdade e todos devem
conhece-la.
Do mesmo modo, 80% dos fármacos que estão presentes hoje em dia no
mercado mundial não têm uma eficácia provada, simplesmente tapam os
sintomas. Como resultado directo deste facto, as doenças mais
comuns, incluindo as doenças cardiovasculares, o cancro, a SIDA e
muitas mais, não são contidas, continuam a sua expansão apesar de
existirem de facto alternativas disponíveis, não patenteadas.
Os estudantes de biologia e bioquímica em todo mundo estudam o papel
dos micronutrientes no funcionamento óptimo das células.
Infelizmente, a influência da indústria farmacêutica na educação
médica em todo o mundo tem tanto peso que, até à data, estas
descobertas científicas não têm sido aplicadas para resolver os
problemas médicos. Existem duas condições prévias para que todos
possam desfrutar dos benefícios dos tratamentos naturais de saúde: a
aceitação das novas descobertas científicas e a erradicação das
barreiras artificiais na medicina originadas economicamente pelo
negócio dos investimentos farmacêuticos nas doenças.
O Dr. Linus Pauling, já falecido e Prémio Nobel em duas ocasiões,
considerou que as suas descobertas eram importantes. Por que?
O Dr. Linus Pauling era o único cientista que tinha recebido dois
Prémios Nobel não partilhados - o primeiro foi o Prémio Nobel de
Química e o segundo o Prémio Nobel da Paz, devido ao seu compromisso
com respeito ao primeiro acordo de desarme, a proibição parcial de
provas nucleares em 1963. O Dr. Linus Pauling foi um gigante das
ciências durante o século vinte. Descobriu a estrutura molecular de
inumeráveis moléculas inorgânicas e orgânicas. Foi o primeiro que
descobriu as propriedades estruturais das proteínas (alpha helix) e
a primeira doença genética (anemia unicelular)
Conheci o Dr. Linus Pauling há mais de vinte anos quando eu era o
porta-voz dos estudantes de medicina na Alemanha e fazia parte do
conselho da associação de estudantes de medicina da Organização
Mundial da Saúde (OMS). Mas a nossa amizade naquela época não estava
baseada apenas na ciência - partilhávamos sobretudo um interesse
comum de trabalhar pela paz e o desarme nuclear.
Alguns anos mais tarde as minhas investigações no campo da saúde
cardiovascular fizeram-me reconhecer o papel das vitaminas e falei
com ele destas descobertas. Ele reconheceu imediatamente a
importância destas descobertas e convidou-me para ser o primeiro
director de investigação cardiovascular do seu instituto na
Califórnia.
O Dr. Linus Pauling e eu éramos mais que colegas cientistas.
Partilhávamos uma visão comum de um mundo mais saudável e pacífico.
Não obstante, não é surpreendente que, pouco tempo antes de falecer,
o Dr. Linus Pauling dissesse que, sem dúvida alguma, eu era, na sua
opinião, o seu sucessor.
Qual foi a reacção da comunidade científica tradicional com respeito
ao seu trabalho e às suas investigações?
As novas descobertas passam por três etapas. Antes do mais são
ridiculizadas, em segundo lugar discutidas intensamente e,
finalmente, são consideradas como auto-evidentes. As minhas
descobertas no campo da saúde cardiovascular e do cancro não são uma
excepção. No mundo da medicina onde as soluções mecânicas como, por
exemplo, as intervenções com By-pass e sondas de balão
(angioplastia) são as "soluções" para a epidemia cardiovascular e a
radioterapia e a quimioterapia são as "soluções" para o cancro, a
possibilidade de uma prevenção e controlo acessível e segura destes
problemas de saúde não era muito diferente de uma revolução.
No campo da saúde cardiovascular, passaram mais de dez anos após a
publicação do meu trabalho científico "solution to the puzzle of
human cardiovascular disease" (solução para o puzzle da doença
cardiovascular humana) até ser aceite. Mas, finalmente, o dia 4 de
Maio de 2002 chegou. A Universidade de Stanford, uma das faculdades
de medicina líderes no mundo convidou-me para apresentar esta
descoberta no seu simpósio organizado pela Faculdade de Medicina.
Este convite reflectia já o aumento da aceitação pública do nosso
novo conceito da doença cardiovascular como uma forma preliminar da
doença dos marinheiros, o escorbuto.
Esta apresentação resumia, pela primeira vez, numa instituição líder
da medicina que tem estado a ser utilizada pelo cartel farmacêutico
durante mais de um século, algumas das perguntas sobre cardiologia
que ainda não tinham sido respondidas. Por que os animais não sofrem
enfartos e os humanos sim? Por que sofremos enfartos do coração e
não da nariz? Por que sofremos o endurecimento das artérias
(arteriosclerose) e não das veias? Esse é o motivo pelo qual não se
conhece a esclerose das veias. A apresentação completa está
documentada na página web da nossa Fundação.
Do mesmo modo, no campo do cancro, tiveram que passar dez anos
aproximadamente desde a publicação da minha descoberta do
bloqueamento natural do cancro através da aplicação da lisina e de
outros micronutrientes até ser apresentada publicamente. No dia 8 de
Março de 2002, esta descoberta foi publicada numa página completa no
maior jornal do mundo "USA Today". As repercussões alastraram como
um incêndio florestal e muitas instituições e países estão a tirar
partido dessas descobertas.
Se, por um lado não tive oposição no âmbito científico, pelo outro,
a oposição por parte da indústria farmacêutica é terrível. Durante
os cinco últimos anos, a sua estratégia principal tem sido tentar
desprestigiar a divulgação destas descobertas na área da saúde
natural, não patenteável, no intuito de proteger o seu negócio com
investimentos de muitos milhares de milhões de dólares com a doença.
Qual foi o impacto dos seus livros na indústria farmacêutica?
O meu livro "Por que os animais não sofrem enfartos - mas os humanos
sim", enumerava, pela primeira vez, as "leis da indústria
farmacêutica. Estas leis identificam o negócio farmacêutico com a
doença como uma indústria investidora e não uma indústria para a
saúde. Desmascara o princípio da patenteabilidade como um princípio
que desvia o encaminhamento da investigação desta indústria para a
obtenção de lucros e não para fornecer as necessidades de saúde das
pessoas no mundo. Este livro culpabilizou abertamente a indústria
investidora farmacêutica pela morte prematura de centenas de
milhares de pessoas em todo o mundo durante as últimas décadas e
pela falência financeira de economias inteiras. Desmascarar que a
maior indústria investidora é uma fraude de muitos milhares de
milhões de dólares foi um acto de coragem. Quando li o meu discurso
no dia 21 de Junho 1997, dizendo abertamente todas estas coisas,
pela primeira vez na história, a uma multidão de 3.500 pessoas
aproximadamente na Alemanha, o seu efeito foi sentido em todo o
mundo.
O único motivo pelo qual a indústria farmacêutica não se defrontou
comigo é porque eu relacionei este negócio sem escrúpulos ou
"negócio com a doença" com os maiores crimes contra a humanidade
cometidos durante o século 20: a morte massiva durante a segunda
guerra mundial. É um facto histórico que o cartel das indústrias
farmacêutica e petroquímica financiaram a chegada ao poder de Hitler
70 anos atrás. A Segunda Guerra Mundial foi principalmente uma
guerra pela conquista dos recursos naturais existentes na Europa do
Leste e na Ásia.
O Tribunal de Guerra de Nuremberga, em 1946/47 reconheceu que a
Segunda Guerra Mundial não teria sido possível sem este cartel
petroquímico conhecido pelo nome de I.G. Farben. Como resultado
deste tribunal a I. G. Farben foi dividida em três empresas, Bayer,
BASF e Hoechst e alguns dos seus directores foram condenados por
terem iniciado uma guerra contra a lei internacional, assassinato
massivo, exploração e vulneração de propriedade privada e pública em
países estrangeiros e outros crimes contra a humanidade. A história
do pano de fundo corporativo por detrás da Segunda Guerra Mundial
foi documentada num livro escrito por Josef Borkin "The Crime And
Punishment of I. G. Farben" (Crime e Castigo da I. G. Farben) que
está documentado na página web da nossa Fundação.
Porém, desde o início da minha estratégia de desmascaramento, a
indústria farmacêutica estava numa posição defensiva. Portanto, não
é surpreendente que não tentassem ofensivas nem actos judiciais
contra mim por injúrias. Entretanto, os meus esforços durante toda
uma década para desmascarar a indústria farmacêutica como uma
operação fraudulenta de muitos milhares de milhões de dólares foram
confirmados num artigo em destaque no maior semanário da Europa o
"Der Spiegel". Este artigo acusava abertamente a indústria
farmacêutica de fraude, decepção, pôr em risco a vida das pessoas,
deteriorar as economias de países de todo o mundo com um volume de
milhares de milhões de dólares e muitas mais acusações que eu já
tinha apresentado anos atrás. Passaram mais de cinco anos entre a
minha primeira demanda contra o negócio farmacêutico com a doença e
a grande cobertura nos meios de comunicação que está a confirmar
agora estes factos. Isto não é surpreendente posto que este artigo
confirma também que a indústria farmacêutica está relacionada com os
que tomam as decisões políticas mais importantes do mundo. Este
artigo revela também que mesmo agora, se um governo quiser iniciar
acções contra o negócio farmacêutico com a doença, as embaixadas
estadounidenses podem intervir directamente na defesa do governo dos
Estados Unidos.
Estou muito satisfeito de ter sido o pioneiro, não só no campo da
saúde natural mas também em desmascarar o negócio farmacêutico com a
doença. O artigo publicado no jornal "Der Spiegel" no dia 31 de
Março de 2003 é a primeira ficha do dominó que fará derrubar os
muros da indústria farmacêutica dentro de um futuro previsível.
Outros meios seguirão estes passos. E isto é bom. Não se pode
admitir que a saúde de milhões de pessoas e a economia de países em
todo o mundo sejam sacrificadas por um punhado de investidores que,
sempre em processo de renovação e com o apoio de um número cada vez
maior de políticos sem escrúpulos, incluindo as administrações
actuais dos Estados Unidos e da Grã Bretanha, tenham como alvo
continuar a manter artificialmente esta fraude de muitos milhares de
milhões de dólares no nosso planeta.
Os seus livros estão disponíveis em todo o mundo?
Os meus livros já estão traduzidos para mais de dez línguas e estão
disponíveis na maior parte das línguas de um modo impresso.
Oferecemos também estes livros on-line na nossa página web no
intuito de que todos os que estiverem interessados possam ler a
informação incluída. Estamos a fazer um grande esforço para
continuar a divulgar esta informação que salva as vidas de milhões
de pessoas, incluindo a prevenção natural e o tratamento para as
doenças cardiovasculares, o cancro e outros problemas comuns.
Esta informação é tão essencial que deveria ser divulgada em todo o
mundo imediatamente. Seja bem-vindo, cada jornal, emissora de rádio,
cadeia de televisão e quaisquer outros meios que compreendam a
importância desta mensagem e colaborem na sua divulgação. Os três
livros mais importantes são: "Why Animals Don't Get Attack Heart
Attacks - But People Do", (Por que os animais não sofrem enfartos -
mas os humanos sim), que descreve a descoberta na área dos enfartos,
derrames cerebrais, hipertensão, falha coronária, palpitações
irregulares e outros problemas cardiovasculares. O livro "Cancro"
descreve a descoberta do controlo natural de cancro. Este livro
descreve, pela primeira vez que o cancro já não é uma sentença de
morte. O terceiro livro escrito é a documentação de minha luta
durante dez anos contra o cartel farmacêutico. O seu título é "In
The Name of Mankind" (Em Nome da Humanidade).
Por que não tivemos conhecimento antes destas descobertas?
A resposta é óbvia. A indústria farmacêutica não é uma indústria com
um crescimento normal. Foi criada artificialmente por investidores
que, no intuito de ganhar dinheiro com a doença, tinham que bloquear
estes tratamentos naturais, não patenteáveis para que não estivessem
disponíveis em todo o mundo.
No início do século XX, o grupo Rockefeller já controlava grande
parte do negócio do petróleo nos Estado Unidos e em muitos outros
países. Baseado nestes milhares de milhões de dólares de receitas, o
grupo investidor definiu uma nova área de mercado: o corpo humano.
Os lucros ou receitas deste investimento dependiam da
patenteabilidade dos fármacos inventados. Os milhares de milhões de
dólares de lucros desta indústria investidora eram utilizados para
transformar sistematicamente a medicina num negócio farmacêutico
investidor. Em poucas décadas, a medicina passou a ser controlada
por estes grupos de interesses mediante a sua influência nas
faculdades de medicina, nos meios de comunicação e no campo
político.
Um dos principais problemas com os que se defrontava a indústria era
a competência dos produtos naturais para a saúde. Entre 1920 e 1935
foram descobertas a maior parte das vitaminas e dos nutrientes
essenciais necessários para o metabolismo celular óptimo. Era
evidente que, para a comunidade científica, sem estas moléculas
essenciais no metabolismo celular, estas células não funcionariam
adequadamente e seriam a origem de doenças.
Os estrategas em investimentos farmacêuticos compreenderam a
importância este facto e passaram para a contra-ofensiva iniciando
uma campanha global para bloquear esta informação que salvava vidas,
e, evitar que pudesse chegar a estar disponível para todos ao nível
mundial. Porém, silenciar esta informação foi apenas o primeiro
passo. Continuaram com mais passos estratégicos para incrementar o
plano fraudulento do negócio farmacêutico que incluía o descrédito
da informação sobre estes tratamentos naturais, os tratamentos não
patenteáveis e, finalmente, o desprestígio qualquer afirmação
preventiva e terapêutica sobre os tratamentos naturais.
Todas estas medidas tinham um único propósito: proteger a indústria
investidora farmacêutica baseada nos fármacos patenteáveis que tapam
apenas os sintomas, dos tratamentos naturais, não patenteáveis que
são essenciais para conservar a saúde celular. Por outro lado, as
descobertas científicas acerca das moléculas naturais essenciais
para as funções celulares básicas e descritas nos livros de texto de
biologia, passaram a ser um assunto de vida ou morte para este
negócio investidor. Se as doenças podiam ser prevenidas mediante a
optimização da saúde celular com moléculas naturais, não
patenteáveis, isto deveria ser solucionado desde as próprias bases
do negócio investidor farmacêutico com doenças. Uma doença que conta
com factores de prevenção ou erradicação já não é um negócio.
É muito importante também reflectir sobre a influência da indústria
farmacêutica sobre a profissão médica. Através da fundação de
faculdades de medicina privadas nos Estados Unidos, nomeadamente a
"Ivy League", universidades como Harvard, Yale, a Clínica Mayo entre
outras, a indústria investidora farmacêutica estava simplesmente a
comprar opiniões médicas ao nível mundial.
Quase nenhum médico formado nas faculdades de medicina durante as
últimas décadas aprendeu que o primeiro Prémio Nobel devido ao papel
desempenhado pela Vitamina C no metabolismo celular, foi outorgado
em 1937. Portanto, durante mais de meio século, gerações de médicos
- milhões ao nível mundial - saíam das faculdades de medicina sem
saberem nada acerca do papel salva-vidas e os benefícios sobre a
saúde das vitaminas, minerais e os oligoelementos.
É possível perceber imediatamente as consequências devastadoras
desta estratégia investidora sobre a saúde humana global reparando
nos seguintes factos.
Quase ninguém conhece, dos 6 mil milhões de pessoas a viver
actualmente, que o corpo humano não produz Vitamina C. Hoje em dia é
um facto científico que esta mesma molécula de vitamina (que protege
as artérias da doença dos marinheiros, o escorbuto) é também o
factor primário na prevenção dos enfartos, derrames cerebrais e
outros problemas de saúde cardiovasculares. Portanto, a proibição
deste conhecimento para salvar vidas por parte da profissão médica
para beneficiar a indústria investidora farmacêutica, criou
deliberadamente a epidemia cardiovascular, uma grande quantidade de
epidemias de saúde no mundo industrializado e também na maior parte
das zonas urbanas do mundo industrializado. Quase ninguém conhece,
das pessoas que habitam a terra hoje em dia, que o corpo humano não
produz lisina, um aminoácido natural, e um dos elementos essenciais
para a construção de proteínas. Ora bem, esta molécula natural, a
lisina, é um dos factores mais importantes para a prevenção da
expansão das células cancerígenas por todo o corpo. O cancro é a
segunda epidemia no mundo industrializado, e os fármacos vendidos
durante o último mês de vida de um paciente com cancro, são um dos
mercados mais lucrativos do negócio farmacêutico com a doença.
Porém, a princípios do século XXI, a humanidade está a sair de um
pesadelo. Com a divulgação desta informação tão simples sobre a
saúde, sobre as moléculas necessárias para a função celular óptima
mas que não são produzidas pelo nosso corpo, duas de cada três vidas
no mundo industrializado e nos países em vias de desenvolvimento
poderiam ser salvas.
E temos que perceber também que o facto das pessoas em todo o mundo
terem estado "a dormir" durante um século inteiro não é devido a que
não somos pessoas inteligentes. Temos que perceber que, para que a
indústria farmacêutica fraudulenta possa funcionar, tem que gastar
milhares de milhões de dólares em enganos e criar uma fachada
artificial como a de "bem feitores da humanidade". Para alcançar
esta meta, a indústria gastou o dobro em "marketing" que em
investigação.
Donald Rumsfeld, actual Ministro da Guerra dos Estados Unidos é o
conselheiro delegado de várias multinacionais da indústria
farmacêutica. Recebeu vários prémios pelos serviços prestados a esta
indústria antes de ser nomeado para desempenhar as suas funções
actuais no governo Bush. Sem dúvida alguma, Rumsfeld e todos os
executivos desta indústria, incluindo o grupo de investidores
Rockefeller, conhecem estes factos. Morrem de medo se a verdade do
mercado farmacêutico com a doença for propagada por todo o mundo
como uma labareda de fogo. Se isto acontecer, o seu destino será
evidente: serão os responsáveis pela morte de milhões de pessoas
devido a doenças que poderiam ter sido evitadas se não tivesse sido
pelas suas decisões premeditadas. São cientes que ou fazem
desaparecer a humanidade numa guerra, numa espécie de cenário
globalizado do género "Big Brother", ou a humanidade acabará com
eles. Não existe um ponto intermédio,
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