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REFRIGERANTES AUMENTAM RISCO DE CÂNCER

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18/05/2004 - 09h15 - Fonte Reuters
Refrigerantes aumentam risco de câncer, diz estudo

WASHINGTON (Reuters) - As bebidas gaseificadas podem aumentar as chances de uma pessoa desenvolver câncer no esôfago, doença geralmente fatal, disseram pesquisadores na segunda-feira.

Vários estudos apresentados em um encontro com especialistas em câncer e em doenças gastrointestinais mostraram que os alimentos e líquidos ingeridos pelas pessoas podem influir em sua predisposição a desenvolver vários tipos de câncer.

"Essa pesquisa corrobora as recomendações médicas de que as pessoas tenham uma dieta saudável," disse Lee Kaplan, do Hospital Geral e da Faculdade de Medicina de Harvard, em Boston (EUA).

Uma equipe do Hospital Memorial Tata, na Índia, descobriu uma forte correlação entre o aumento do consumo per capita de refrigerantes nos últimos 50 anos e o aumento no número de casos de câncer do esôfago nos Estados Unidos.

Membros da equipe estudaram dados do Departamento de Agricultura dos EUA e descobriram que o consumo anual per capita de refrigerantes aumentou mais de 450 por cento, de 49 litros em 1946 para 224 litros em 2000.

E, nos últimos 25 anos, a taxa de incidência da doença cresceu mais de 570 por cento entre os norte-americanos do sexo masculino. O câncer de esôfago atingiu 13.900 norte-americanos em 2003, dos quais mais de 10 mil eram homens, matando quase todas essas pessoas, segundo a Sociedade Americana do Câncer.

O número de casos de câncer do esôfago acompanhou claramente o aumento do consumo de refrigerantes, afirmaram os pesquisadores.

Isso poderia ser coincidência. Mas os cientistas também apontaram para pesquisas nas quais se identificaria uma possível base biológica para esse efeito. Os refrigerantes fazem o estômago distender-se, o que provoca refluxo gástrico, algo associado ao câncer no esôfago.

Os cientistas descobriram tendências semelhantes em todo o mundo. Os países em que o consumo anual per capita de refrigerantes ultrapassava a marca dos 90 litros também apresentavam taxas cada vez mais altas de câncer no esôfago.

WASHINGTON (Reuters) - As bebidas gaseificadas podem aumentar as chances de uma pessoa desenvolver câncer no esôfago, doença geralmente fatal, disseram pesquisadores na segunda-feira.

Vários estudos apresentados em um encontro com especialistas em câncer e em doenças gastrointestinais mostraram que os alimentos e líquidos ingeridos pelas pessoas podem influir em sua predisposição a desenvolver vários tipos de câncer.

"Essa pesquisa corrobora as recomendações médicas de que as pessoas tenham uma dieta saudável," disse Lee Kaplan, do Hospital Geral e da Faculdade de Medicina de Harvard, em Boston (EUA).

Uma equipe do Hospital Memorial Tata, na Índia, descobriu uma forte correlação entre o aumento do consumo per capita de refrigerantes nos últimos 50 anos e o aumento no número de casos de câncer do esôfago nos Estados Unidos.

Membros da equipe estudaram dados do Departamento de Agricultura dos EUA e descobriram que o consumo anual per capita de refrigerantes aumentou mais de 450 por cento, de 49 litros em 1946 para 224 litros em 2000.

E, nos últimos 25 anos, a taxa de incidência da doença cresceu mais de 570 por cento entre os norte-americanos do sexo masculino. O câncer de esôfago atingiu 13.900 norte-americanos em 2003, dos quais mais de 10 mil eram homens, matando quase todas essas pessoas, segundo a Sociedade Americana do Câncer.

O número de casos de câncer do esôfago acompanhou claramente o aumento do consumo de refrigerantes, afirmaram os pesquisadores.

Isso poderia ser coincidência. Mas os cientistas também apontaram para pesquisas nas quais se identificaria uma possível base biológica para esse efeito. Os refrigerantes fazem o estômago distender-se, o que provoca refluxo gástrico, algo associado ao câncer no esôfago.

Os cientistas descobriram tendências semelhantes em todo o mundo. Os países em que o consumo anual per capita de refrigerantes ultrapassava a marca dos 90 litros também apresentavam taxas cada vez mais altas de câncer no esôfago.
 

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